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domingo, 24 de abril de 2011

Posicionamento Oficial Torcida Trem Fantasma

A Diretoria da Associação Esportiva, Recreativa e Cultural Trem Fantasma, torna público o nosso posicionamento sobre os fatos ocorridos durante o jogo Iraty x Operário Ferroviário, ocorrido no último sábado dia 24 de abril, no estádio Emílio Gomes.

Como todos sabem, desde nossa fundação ocorrida no ano de 2009, sempre mantivemos por ideologia apoiar e incentivar o Operário Ferroviário durante os 90 minutos de jogo, tanto no estádio Germano Kruger, como em qualquer outra praça desportiva do país.

E muitos estranharam nossa postura tomada a partir dos 40 minutos do segundo tempo de jogo, que pela primeira vez em nossa história, nos vimos obrigados a deixar de lado nosso apoio incondicional, para iniciar um protesto que a dias vem ficando entalado na garganta de boa parte do torcedor alvinegro.

Estranhamente, após os gritos de “cachaceiros”, e “time sem vergonha”; o elenco resolveu jogar bola, e facilmente encontrou o empate. Ai fica a pergunta, porque não jogar assim durante os 90 minutos de jogo?

E o mais impressionante, foi a cena vista após o gol, como forma de “revide”, alguns jogadores foram mostrar o dedo para a torcida presente, como se estivesse no direito de praticar tal ato. Basta apenas jogar bola com a seriedade que vinha sendo apresentada desde o início, que tudo isso seria evitado.

É de conhecimento de toda Ponta Grossa, as famosas noitadas promovidas por alguns jogadores do Operário Ferroviário em dia de semana pelos bares da cidade. Assim como também veio a público pela imprensa da cidade o envolvimento de jogadores com menores de idade, brigas em bares, e conflitos e queixas com administradores de condomínios, tudo isso regado a muito álcool.

Um atleta, de qualquer esporte, e nisto inclui-se o jogador de futebol, possui como ferramenta de trabalho o corpo. Ele deve zelar pelo seu preparo físico, para obter o melhor resultado final. “Encher a cara” de cachaça, não é uma atitude de alguém que se diz profissional, pois isso irá afetar diretamente seu rendimento.

O mais interessante, foi constatar, que tudo isso, só veio a público, coincidentemente no momento em que o time resolveu “passear” em campo, pouco se importando com o resultado.

O torcedor alvinegro não é palhaço, para pagar 20 reais no Germano Kruger, para ver desfile de boleiro. O que nutre e torna o Operário Ferroviário à potência que é, é o calor humano e sua imensa torcida, e ela deve ser respeitada.


Assim como ele deve ser muito mais respeitado fora de casa, pois este é o torcedor que se propõe a largar família, para colocar o pé na estrada e ver seu time. Tomando chuva, andando em ônibus velhos, gastando com alimentação, se expondo a conflitos com torcedores adversários. E tudo isso para apoiar o fantasma por 90 minutos. O mínimo que merecemos é respeito.

Por isso refutamos e menosprezamos o “atleta” (entre aspas mesmo) Vínicius, que mostrou o dedo e chamou este torcedor de “filhos da puta” em Irati. Um jogador como este não merece usar a mesma camisa utilizada por João Marcos, Joceli, Gracindo, Padréco, Sabino, Jairo, dentre tantos outros heróis alvinegros que honraram este time e encheram a torcida de orgulho Assim como aplaudimos Lisa, Osmar e Matheus, que contiveram os ânimos do jogadores mais exaltados, mostrando controle emocional e entendendo a crítica.

Estes mesmo jogadores não lembraram que a torcida, por eles ofendida, é a mesma que viajou o estado (e ano passado o Brasil) para apoiá-los, é a mesma torcida que pagava R$100,00, encarando as torcidas de Curitiba, pra apoiá-los e sempre dando seu show a parte. A mesma torcida que foi atrás do banco de reservas, pouco tempo atrás, pra apoiá-los e ajudar a fiscalizar quem estava sendo racista e prejudicando o técnico Amilton Oliveira. Aquela torcida que ao vê-los canta, pra mostrar que não estavam sozinhos. E o que recebemos? Ofensas, através de dedos e palavras, como “FILHO DA PUTA” por exemplo.
Vale lembrar o caso do famoso “mito” que passou por aqui ano passado, sentiu-se no direito de ofender a torcida e perdeu espaço.

A Trem Fantasma nasceu para exaltar nosso tão amado Operário, mas se for necessário vamos cobrar, protestar, contra tudo e contra todos, como sempre fizemos.

Aos jogadores, que acham que o Operário Ferroviário e a cidade de Ponta Grossa é uma colônia de férias o recado está dado. A mesma torcida que aplaude e incentiva, saberá também protestar e cobrar postura de nossos jogadores. Até agora nada está ganho, mesmo com a terceira colocação no campeonato, pois isso exigimos seriedade até o final do campeonato, afinal, jogadores vem e vão, mas nós estaremos sempre aqui, cantando e apoiando, como sempre fizemos e sempre iremos fazer.

Diretoria Torcida Trem Fantasma.

2 comentários:

  1. o time do operario nunca ficara so porque a torcida comparece vaaaaaamoooooooooooooooo operario

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  2. hoje e operario 3 x 0 no atletico vamoooooooooooooooooooo vencer operario eu quero ver

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