sábado, 26 de março de 2011

2004 - Camisas do Operário Ferroviário

Olá a todos.

Hoje apresento a nossos leitores, uma das primeiras camisas utilizadas pelo Operário Ferroviário após o seu retorno ao futebol profissional no ano de 2004.

Após passar praticamente 10 anos afastado do futebol profissional, a torcida clamava pelo retorno alvinegro aos gramados. Durante este período Ponta Grossa Esporte Clube sem apego ou relação com o torcedor tentou em vão ocupar o espaço que pertence ao Operário Ferroviário junto ao torcedor pontagrossense.
O resultado disto era o já previsível afastamento do público dos jogos, e até situações estranhas, sendo comum a torcida local torcer contra o Ponta Grossa Esporte Clube, como forma de protestar e pedir a volta do alvinegro.

E tudo isso acabou no dia 18 de abril de 2004, onde em jogo amistoso contra o time de aspirantes do São Paulo Futebol Clube, o Operário Ferroviário reapresenta a toda a sociedade pontagrossense seu time, voltando definitivamente após uma década.

Em parceria com a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, a qual restaurou o estádio e fez parte do Grupo Gestor que geriu o futebol profissional durante este ano, o fantasma volta a disputar jogos oficiais na Série Prata do Campeonato Paranaense. Mas com uma campanha modesta, não passa da primeira fase da competição, terminando na 9ª colocação.

Mas voltando a camisa em questão, durante o ano de 2004 o alvinegro de Vila Oficinas utilizou 2 lindos uniformes confeccionados pela empresa Placar.

Uniforme titular utilizado em 2004.

Seus patrocinadores neste ano foram: Mercado Moveis, W3 Industria Metalurgica, Acadêmia Bioativa; e em seu uniforme titular também estampava em uma de suas mangas o logotipo da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa utilizado na gestão de 2001 à 2004, pelo então prefeito Péricles Holleben de Mello.

Uniforme reserva utilizado em 2004.

Esta camisa reserva foi doada pelo meu amigo Ricardo Rupp (Sapo), sendo ela utilizada em jogo.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Ação Social - Ajude o Litoral Paranaense

O Litoral Paranaense, principalmente as cidades de Morretes e Paranaguá foram fortemente castigadas pelas chuvas dos últimos dias, e muita gente próximo a nós pontagrossenses está passando por dificuldades.
É hora da torcida operariana mostrar toda a sua força, e colaborar com um simples ato, para que possamos tentar minimizar todo este sofrimento causado pelo temporal que assolou aquela importante região do nosso Paraná.
Para o jogo entre Operário Ferroviário x Rio Branco de Paranaguá, que irá ocorrer na próxima quarta feira, 24 de março de 2011, às 20:30 horas, a Torcida Trem Fantasma estará coletando as doações nos portões de entrada do Estádio Germano Kruger.
Estas doações serão destinadas a cidade de Paranaguá, e serão enviadas através do onibus da equipe do Rio Branco, e do onibus de nossos amigos da Torcida Camisa Vermelha e Branca.

Jogo: Operário Ferroviário x Rio Branco
Estádio: Germano Kruger
Data: 24/março
Horário: 20:30 horas

Doações:
- Alimentos não perecíveis.
- Água Mineral.
- Produtos e Materiais de Higiene pessoal.

Pontos de Arrecadações Antecipados.
- Sorveterias Polar da Palmeirinha e de Carambeí
- Loja CH2 Street Shop – Av. Bonifácio Vilela
- Loja Brooklyn Hip Hop - Shopping Palladium
- Sede da Fúria Jovem em Olarias.

sábado, 19 de março de 2011

2010 - Camisa Reserva Operário Ferroviário

Olá a todos.

Apresentamos hoje a nosso leitores, uma camisa nem tão antiga assim, mas com certeza uma camisa importante e que com certeza ficará marcada na recordação de muitos operarianos.
Trata-se da camisa reserva utilizada no primeiro semestre de 2010.

Sendo ela predominantemente branca, com detalhes lateriais pretos, fabricada pela Karilu, possui os patrocínios das Lojas MM, Grupo Alerta, Lojão do Keima, Supermercados Tozetto e Beaulieu Carpetes.

E porque esta camisa é especial? Principalmente este exemplar número 2?
Simples, pois foi com uma camisa idêntica a esta que no dia 20 de janeiro de 2010 o alvinegro conseguiu uma virada histórica em plena Arena da Baixada contra o Atlético Paranaense pelo estadual de 2010.

Sendo ainda naquele momento, a segunda rodada do campeonato, o Operário uma incógnita no futebol estadual, recém chegado depois de anos afastado da elite estadual, e sobre um Atlético que vinha em boa fase desde o ano anterior, além de quebrar uma longa invencibilidade do clube curitibano em seu estádio.

Aquele jogo foi épico para quem presenciou, onde após apresentar um primeiro tempo mediano e equilibrado, virando o intervalo perdendo de 1 a 0 pra o Atlético; para o segundo tempo as coisas se modificaram completamente.

O time literalmente voltou voando para a segunda etapa, com esquema tático extremamente ofensivo e veloz armado por Norberto Lemos, o fantasma literalmente colocou os rubro negros na roda, sendo diversas as oportunidades perdidas.

Aos 36 minutos, Davi Ceará, em bela jogada armada pelo alvinegro empata a partida, literalmente colocando fogo no jogo. Muitos apostariam que o Operário se daria por satisfeito com o empate, passando a adotar uma postura mais defensiva.

E não foi o que ocorreu, vendo que podia conseguir a vitória, o Operário parte para o ataque, e aos 44 minutos Lisa vira o jogo, fazendo 2 a 1 para o fantasma, para o delírio dos quase 300 torcedores alvinegros que estavam presentes no estádio.

Após o gol, não dava tempo para muita coisa, e a vitória parecia consolidada. Mas como para o Operário nada pode ser fácil, no último minuto de jogo, o Atlético carimba a trave do goleiro Danilo, o que não passou apenas de um susto, que em nada abalou a festa alvinegra.

Voltando a camisa, após esta vitória, sua procura e venda cresceu exponencialmente, sendo durante praticamente todo o ano de 2010, uma das camisas mais procuradas pelos torcedores operarianos.

O Operário Ferroviário treinado por Norberto Lemos entrou em campo naquela noite com: Danilo, Lisa, Grafite, Flamarion e Digão; Silvão, Serginho Paulista, Juninho (Davi Ceará) e Serginho Catarinense; Dyego Souza (Marquinhos) e Léo Gazola (Douglas).

sábado, 12 de março de 2011

A rivalidade Opeguá - E a provocação de 1952

Olá a todos.

Hoje vamos comentar um pouco, sobre uma das grandes rivalidades existentes no futebol pontagrossense, se não a maior rivalidade existente por várias décadas; a rivalidade entre o Operário Ferroviário e o Guarani, ou simplesmente Opeguá.

São inúmeras as histórias existentes sobre estes confrontos que literalmente movimentavam Ponta Grossa, mas hoje iremos nos apegar apenas em uma imagem que reflete muito bem toda essa rivalidade existente.

Antes de analisarmos a foto em específico, é pertinente fazermos uma breve introdução para os que desconhecem essa rivalidade, que para os mais novos pode até parecer estranha ou inexistente, devido até ao grau de diálogo e apoio mútuo que existe atualmente entre ambas as diretorias, sendo que atualmente não é raro os treinos da equipe profissional do Operário Ferroviário ocorrer no simpático Estádio Joaquim de Paula Xavier, sede do Guarani, localizado no Jardim América.

A rivalidade entre alvinegros e rubro negros, antes de tudo, é uma rivalidade de classes, ocorrendo em um período onde os clubes representavam fielmente algumas categorias ou etnias, sendo neste caso, o Operário Ferroviário um clube formado por trabalhadores, em sua grande maioria ferroviários da RFFSA, e o Guarani um clube burguês, contando em seu quadro de associados uma significativa parcela de comerciantes e representantes da alta sociedade pontagrossense.

Só esta diferenciação de classe, já seria o estopim para uma grande rivalidade, em uma Ponta Grossa ainda pequena, mas podemos também somar para o crescimento desta rivalidade e para considerarmos como a principal rivalidade local mais 2 fatores.
Primeiro a proximidade existente entre o Operário Ferroviário e sua sede no Estádio Germano Kruger; do Guarani Esporte Clube, sediado ao lado do Estádio Joaquim de Paula Xavier.
E o segundo fator, talvez o principal, é de formação e destaque de ambos os clubes, onde o Operário fundado em 1912 e detentor de 16 vices campeonatos estaduais. E o Guarani surgido apenas 2 anos depois, em 1914 e detentor de 2 vices campeonatos.

Sendo comum por várias décadas, devido a dificuldade de transporte por todo o estado, a sub-divisão do campeonato paranaense por regiões, onde os campeões regionais iriam disputar o título estadual, alem das disputas dos campeonatos pontagrossenses, muito disputados e com equipes tradicionais como o América, o União Campo Alegre(UCA), Cruzeiro, Olinda dentre outros.

Com este caráter mais regional, que se apega a disputa entre Operário e Guarani, que geralmente acabavam brigando para quem seria o melhor representante local. Esta rivalidade se estendeu por 6 décadas, terminando ao final da década de 60 com o licenciamento do futebol profissional até os dias atuais do Guarani.

Operário Campeão Invicto de 1952 – A provocação


Voltando a imagem que nos motivou a dar o pontapé inicial, vemos a formação da equipe alvinegra de 1952, Campeã Invicta do Campeonato Princesino.

Também vemos nesta imagem, pertencente a família de Alceu Meister, e disponibilizada no site da Rádio Clube Pontagrossense(PRJ2) uma grande provocação ao Guarani, através dos desenhos laterais, onde o índio(mascote do Guarani, também conhecido como bugre) encontra-se abaixado e triste, onde um fantasma imponente literalmente quebra sua flecha. Caricatura provocativa esta reforçada pela legenda: “O Fantasma Quebra a Flecha Bugrina”

Voltando ao campeonato Princesino de 1952, ele foi disputado pelas seguintes equipes: América Pontagrossense, Olinda, Vasco da Gama (do bairro da Ronda), União Campo Alegre, Caxias, Iraty, Cruzeiro, Municipal (da cidade de Prudentópolis), Caramuru (da cidade de Castro), Palmeiras ( do bairro São José), além de Operário Ferroviário e o Guarani.

Neste campeonato, disputado em uma primeira fase onde todos jogaram contra todos, classificaram para a segunda fase em ordem de classificação respectivamente: Operário Ferroviário, Guarani, Caxias, Caramuru, Iraty e Municipal.

Nesta segunda fase, onde todos jogaram novamente contra todos, a campanha alvinegra foi a seguinte:

Operário 3 x 2 Iraty
Operário 3 x 1 Caxias
Operário 3 x 2 Municipal
Operário 4 x 0 Caramuru

E para o último jogo do campeonato, um Opeguá para definir qual equipe se tornaria Campeã Princesina de 1952, disputada no dia 28 de dezembro de 1952 terminou com o placar de 1 a 0 para o Operário Ferroviário, gol marcado por Julinho no segundo tempo, consagrando assim mais um título para o Fantasma.

A equipe campeã do Operário Ferroviário foi a campo neste dia com: Alfredo, Simonetti e Bonato; Dica, Dino e Raio; Candinho, Hélio Dias, Paraílio, Duílio e Julinho.
A equipe do Guarani, vice campeã princesina entrou em campo com: Lavalle, Jango e Narciso; Freitas, Baltazar e Janguito; Jerônimo, Ernesto, Lelo; Claudionor e Heros.

Enfim, bons tempos aqueles que com certeza causa saudades a muita gente, mesmo a aqueles que não puderam presenciar um verdadeiro Opeguá, como meu caso...

sexta-feira, 11 de março de 2011

Operário Ferroviário e o futsal no ano de 2010

Olá a todos.

Hoje apresento a vocês uma das minhas últimas aquisições, sendo esta uma camisa um pouco diferente, fugindo somente dos times de futebol profissional do Operário Ferroviário.
Trata-se da camisa utilizada na temporada de 2010 pelo time futsal da parceria entre o Operário Ferroviário, o Clube Princesa dos Campos (Verde) e o Lojão do Keima.
Uma camisa muito bonita, onde a mistura entre o preto do Operário Ferroviário, e o Verde proporcionou uma bela combinação de cores, sem falar na excelente qualidade de produção e tecido.

Mas voltando a falar mais sobre esta parceria, para a temporada de 2010 o Operário/Verde/Lojão do Keima, manteve um elenco fortíssimo, conquistando grandes resultados durante toda a temporada.

Durante todo o ano, além dos jogos amistosos, a equipe treinada pelo técnico Wilson Bian Junior disputou o Campeonato Regional promovido pela Liga Pontagrossense de Futsal, o Campeonato Metropolitano, além da Chave Bronze do Campeonato Paranaense. Sagrou-se campeã do Campeonato Regional, além do título da Chave Bronze, conquistando assim o direito de disputar na temporada 2011 a Chave Prata estadual.
Ao longo do ano, o retrospecto foi irretocável, com um time fortíssimo comparado as demais equipes, jogou ao todo 48 partidas, conquistando 38 vitórias, 4 empates e apenas 6 derrotas. Sem sombra de dúvidas, uma campanha de respeito.

Infelizmente, por razões que desconheço, o Operário Ferroviário e o Clube Princesa dos Campos retiraram-se da parceria, sendo que para o ano de 2011 o time que disputará a Chave Prata estadual se chamará Lojão do Keima, dando trabalho a equipe do técnico Bian.
Comemoração do título da Chave Bronze no Ginásio Centenário.

Uma pena, sendo até incompreensível o desfecho desta parceria, pois com o bom time existente, e pelos bons resultados alcançados, ao longo do último ano a equipe já havia conquistado um público fiel. Sem falar na visibilidade positiva proporcionada para ambos os clubes.

Falando um pouco do público, vale também resaltar a crítica a gestão municipal do prefeito Pedro Wosgrau Filho e ao descaso existente com as diversas modalidades esportivas, e não sendo um caso exclusivo do futsal pontagrossense.

Onde a interdição do ginásio Oscar Pereira para a realização de jogos prejudicou e muito a equipe do Operário/Verde, que precisou mandar grande parte de seus jogos no Ginásio Centenário pertencente ao Clube Verde. Ginásio que se encontra na sede campestre do clube, em local distante, dificultando o acesso do torcedor para assistir aos jogos.

Comentando um pouco mais sobre Operário Ferroviário, também não se compreende sua retirada da parceria, justamente em um momento onde a diretoria reeleita no final do último ano havia prometido a construção de um ginásio próprio.

Ao meu ver, com a futura construção deste ginásio, a parceria com esta equipe profissional só iria trazer bons frutos tanto para o clube, como para toda cidade, sendo mais um canal para formação de novos talentos alvinegros.

Enfim, não nos cabe julgar, até por desconhecer maiores detalhes; mas a um primeiro instante acho lamentável o fim desta parceira que deu bons resultados no último ano.

Créditos de Imagem, e informações sobre o time de 2010: Blog Verde Futsal

Mais informações sobre a equipe de 2011: http://www.lojaodokeimafutsal.com/

terça-feira, 8 de março de 2011

O escudo alvinegro - de 1912 até os dias atuais

Olá a todos.

Para o assunto de hoje, resolvemos tocar em um assunto que sempre gera controvérsia e desencontro de informações. Trata-se de todas as mudanças ocorridas no escudo do Operário Ferroviário ao longo de seus quase 99 anos de existência.

Antes de começarmos a repassar por todos os símbolos utilizados, cabe também uma breve explicação que acaba se tornando um clichê em se tratando de material esportivo e escudos e símbolos, mas as mudanças realizadas ao longo dos anos não podem ser considerado como algo com “grandes representações” ou “explicações” para tais. Entretanto, como qualquer mudança, podem sim ser consideradas “impactantes” para a época, mas sendo a mudança rapidamente absorvida pelo torcedor que vivenciou tal fato, e com certeza gerando manifestações favoráveis e contrárias a isso, mas que também encontram-se perdidas ao tempo, sem a existência de qualquer relato para podermos falar com mais exatidão.

E estas explicações via de regra acabam se perdendo, por ser comum a mudança se tratar através da decisão de poucas pessoas, diferentemente dos dias atuais, onde o futebol possui um caráter extremamente profissional e cada passo ou mudança é minuciosamente pensada visando uma resposta positiva e de melhor visibilidade publicitária.

Para não nos alongarmos muito, vamos ao que interessa:


1912:
Com a sua fundação, o Operário apresenta este primeiro escudo, sendo redondo e com as iniciais O F C em seu interior. Curiosamente em seu primeiro símbolo ostentado no uniforme, ele encontra-se de forma errônea, pois deveria conter as letras O S C (Operário Sport Clube) e não O F C (Operário Foot Ball Club).

1941:

Para o ano de 1941, ano este também da inauguração do Estádio Germano Kruger, o alvinegro de vila Oficinas exibe um escudo inspirado no São Paulo Futebol Clube, mas nas cores alvinegras e com listras verticais no interior do triângulo abaixo das iniciais OFEC.


1947:

No ano de 1947, o escudo alvinegro passa por nova modificação, sendo agora idêntico ao símbolo tradicional do Botafogo Futebol e Regatas do Rio de Janeiro. Esta mudança possui 2 explicações. A primeira, passa pela situação de ascensão e prestígio que o clube carioca se encontrava no final da década de 40, e a segunda explicação parte do apelido dado ao time secundário do Operário há algum tempo já era chamado de Botafogo. Mas apenas em 1947 esta mudança passou a ser utilizada também pelo time principal.

1957:

Após ostentar por praticamente uma década o escudo similar ao Botafogo, no ano de 1957 presenciamos outra modificação no escudo.
Este símbolo possuí certas semelhanças com o símbolo da Associação Atlética Ponte Preta, da cidade de Campinas – SP. Entretanto, não podemos afirmar como sendo “inspirado” em tal escudo, até porque o formato utilizado pelo fantasma possuí diferenças com o escudo utilizado pela “macaca”, sendo a parte superior do clube pontagrossense formado por duas “meia luas”, já do clube campinense possui apenas uma “meia lua”. Este símbolo passou também por uma pequena modificação em seu período de utilização, sendo que alguns momentos (leia-se em alguns uniformes), o formato se assemelha exatamente com o escudo atual.

Vale ressaltar também a originalidade do uniforme utilizado, sendo ele todo quadriculado, fugindo do tradicional listrado em preto e branco.

1961:

No início da década de 60, o alvinegro começa a utilizar um de seus símbolos mais originais. Trata-se do escudo praticamente inteiro negro, com um fantasma em seu interior. Assume-se oficialmente o seu apelido, dado pela imprensa curitibana anos antes, devido ao clube pontagrossense literalmente assombrar os times da capital, jogando de igual para igual, e sendo comum vitórias alvinegras contra os demais adversários de Curitiba.

Coincidências a parte, este escudo foi utilizado no título da zona sul de 1961, e no contestado título paranaense deste mesmo ano, onde com o famoso caso “Agapito”, o Coritiba mesmo com jogador irregular é considerado campeão, e o Operário Ferroviário fica com o vice-campeonato.

1976:

Para o campeonato estadual de 1976, o alvinegro continua com ostentando seu mascote em sua camisa, sendo agora ele redesenhado e sem a presença do escudo anterior. Visualmente falando, em minha opinião pessoal, passa a ser um fantasma mais “alegre”, e menos “agressivo” como o anterior .

Vale também ressaltar a beleza e originalidade do uniforme, sendo que em décadas seguintes, vemos outros clubes utilizando uniformes semelhantes a este, como o Atlético Paranaense e o Figueirense na década de 90.

1979:

No final da década de 70, o Operário passa a utilizar um escudo que causa controvérsia até os dias atuais devido ao seu formato. Muitos insistem em dizer que a inspiração deriva do Santos Futebol Clube, entretanto podemos ver que o Operário Futebol Clube, da cidade de Campo Grande – MS apresenta um escudo idêntico.
Estes dois clubes estavam em evidência no final da década de 70, sendo o Santos ainda com a forte influência causada pelos excelentes times das décadas de 50 e 60, com Pelé, Pepe, Coutinho, Zito dentre outros craques.
Mas o clube matogrossense também estava em alta naquele momento, conquistando o tricampeonato matogrossense (1976,1977,1978), e fazendo excelentes participações no campeonato brasileiro, alcançando no ano de 1977 a terceira colocação nacional.
Não nos cabe a julgar ou taxar este escudo como sendo inspirado em um clube ou outro. Até porque não existe qualquer comprovação concreta e oficial para que possamos afirmar que trata-se de uma “homenagem” a qualquer uma das outras equipes, diferentemente dos símbolos apresentados nas décadas de 40.

Cabe também citar, que durante todo seu período de utilização, vemos ele sofrer pequenas mudanças, como na coloração da faixa transversal, em alguns momentos com a coloração de fundo na cor preta, e em outros momentos na cor branca.

1981:
No início da década de 80, ai sim o alvinegro de Vila Oficinas passa a utilizar o seu escudo que é utilizado até os dias atuais.
Em um formato original, sem qualquer semelhança ou influência de qualquer outro clube, é uma marca facilmente identificável como sendo nossa.
Mas mesmo este formato utilizado desde a década de 80, passou por modificações discretas chegando até ao modelo ostentado nos dias atuais. São elas:

A bola dentro do interior do escudo:

Do ano de 1981, até o ano de 1987, a bola do interior do escudo é similar as antigas bolas de futebol, sendo ela em tiras e não em gomos.

A primeira modificação observada é identificada no uniforme utilizado em 1987, onde a bola passa a ser no formato de gomos pretos e brancos, apresentando o gomo central na coloração preta, e os demais intercalando as cores para as extremidades. Sua impressão era chapada, em 2 dimensões.

No ano de 2008, com o início do fornecimento do material esportivo pela empresa Unuzual, a bola sofre nova alteração, passando a ser tridimensional, e apresentando vários gomos nas cores pretas e brancas. Esta modificação permanece até os dias atuais.

Inscrições Externas:

Outra variação apresentada ocorreu recentemente, no meio do ano de 2009 após a volta alvinegra pra a elite do futebol paranaense. A equipe de marketing do Operário Ferroviário adicionam externamente ao escudo as inscrições “Operário” na parte superior, e “Uma paixão desde 1912” na parte inferior. Sendo esta a ultima modificação realizada no símbolo alvinegro.

Créditos de Imagens: José Cação Ribeiro Junior

terça-feira, 1 de março de 2011

2005 - Camisa Reserva do Operário Ferroviário

Olá a todos.

Antes de iniciar a comentar sobre a postagem de hoje, gostaria de pedir desculpas a todos pela inatividade do blog na última semana. Infelizmente não tive muito tempo para as pesquisas devido a compromissos da faculdade, apesar de possuir muito material para compartilhar com todo mundo.

Sobre a camisa de hoje, trata-se de minha mais nova aquisição, adquirida na vitória de ontem sobre o Corinthians Paranaense, aliás, que vitória e que fase estamos vivendo hein.
Esta camisa é de uma época onde a fase não era assim tão boa, e toda a desconfiança e incerteza ainda rondava os lados de Vila Oficinas logo após a volta do Operário Ferroviário para o futebol profissional.

Sendo esta uma época digamos problemática e de poucas certezas e muito trabalho a ser feito, a rotatividade de uniformes utilizados pelo alvinegro nos 3 primeiros anos após o retorno (2004,2005,2006) foi constante, com uma grande variabilidade de fornecedores esportivos e patrocinadores ostentados na camisa.

Esta é uma camisa reserva, onde mesmo não achando uma imagem sequer de sua utilização para comprovar sua data, tenho quase certeza de ser uma peça do ano de 2005, muito provavelmente do início do ano.

Devido alguns patrocínios em comum com os anos de 2004 e 2005, podemos ter quase a certeza de se tratar de uma peça usada poucas vezes no começo de 2005. Pois na maioria daquele ano, o material esportivo utilizado era fabricado pela empresa Placar, com os patrocínios do Mercado Móveis na parte frontal e mangas, e da W3 Publicidade, Design e Vídeo nas costas.

Mas a camisa em questão, fabricada pela Eurosport Materiais Esportivos, possui em sua parte frontal o patrocínio da Passaúra, uma empresa de manutenção industrial e locação de guindastes sediada em Curitiba, em sua manga a patrocinadora era a também curitibana W3 Publicidade, Design e Vídeo e nas costas o patrocínio era da Atto Teleinformatica, sediada em Almirante Tamandaré-PR.

Mesmo a Eurosport sendo de uma fabricante de pouco renome e até certo ponto desconhecida, a qualidade da camisa é inquestionável.
Possuindo um tecido em dry fit resistente, e com detalhes como o escudo, número e símbolo da empresa emborrachados.

Com toda certeza uma camisa rara e difícil de ser encontrada, devido a sua pequena produção feita na época.