sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

2009 - A bandeira do acesso

Para comentarmos o objeto exposto hoje, voltaremos novamente ao ano de 2009, mais precisamente a um dos dias mais importantes, se não o mais importante da última década; o dia que o Operário Ferroviário finalmente conquistou o direito de voltar a disputar a primeira divisão do futebol paranaense, local este que nunca deveria ter saído.

Seria muito superficial de minha parte comentar somente os velhos clichês sobre a emoção do jogo, e a alegria da torcida vivenciada naquela tarde chuvosa do dia 26 de julho de 2009.

Esta é uma bandeira de escanteio, pertencente ao nosso amigo Alessandro, é uma das 4 utilizadas naquele memorável dia. O que para alguns pode parecer um simples objeto, na verdade não percebe toda a importância e o valor incalculável que ela possui.

Antes de mais nada, podemos considerar este dia como um grande divisor de águas para o Operário Ferroviário. Em apenas uma tarde, mais precisamente em apenas 90 minutos enterramos definitivamente 15 anos de sofrimento. Onde após anos de tentativas frustradas, com bons times e outros nem tanto, essa conquista é a concretização e a segurança que o Operário realmente está mais vivo do que nunca, sendo o passaporte para um crescimento almejado desde a sua volta em 2004, e a certeza de voltar aos anos de glórias passadas, de ser considerado novamente aquele clube forte e tradicional, aquele time indigesto e temido pelos adversários.

Em uma única tarde deixamos para trás toda a incerteza se teríamos ou não futebol no ano seguinte, se teríamos dinheiro para montar bons elencos, se livramos de jogos horríveis em estádios e campos ruins, de adversários desconhecidos e sem expressão alguma. Para passar a viver um outro nível de futebol, com clubes tradicionais como o nosso, e a oportunidade de voltar a jogar não somente em nosso estado, mas como no Brasil inteiro.

E este é o momento que o torcedor que viveu de perto estes momentos ruins, e acompanhou toda esta trajetória não esquecerá nunca. Ele enxerga com muito respeito toda essa superação, sofrendo na pele acordando cedo para viajar para cidades distantes, ficando mal acomodado em estádios acanhados, sofrendo por tardes com o ouvido colado no rádio, ou sendo chamado de louco por pseudo-torcedores de clubes maiores, acostumados a vitórias e títulos, que são comemoradas friamente do sofá da sala.

Ser operariano tem esta dose de loucura, disso todos sabemos. É ser louco em acreditar e ser contra todos que dizem que não seremos nada mais que um clube pequeno. Ser louco de torcer por um clube não somente para comemorar títulos, mas para comemorar cada vitória conquistada. Ser louco em acreditar que podemos sim crescer, batendo de frente e vencendo as grandes potências do futebol estadual e nacional. É acreditar que a tradição não pode se acabar, ou simplesmente fechar, como quem fecha uma loja ou um ponto comercial. E acima de tudo, honrar a todos que lutaram e se dedicaram para que o Operário Ferroviário chegasse até aonde chegou, sendo o segundo clube mais antigo deste estado.

Capa do Jornal da Manhã do dia 27 de julho de 2009.

E esta simples bandeira é a lembrança física de tudo isso, desde nossa grandiosa conquista daquela tarde chuvosa e fria, daquela noite que literalmente Ponta Grossa parou para festejar. Assim como é a lembrança de toda a alma guerreira que sempre se recusou a se entregar, a desistir, em contrariar quem falava que estávamos fadados ao fracasso ou seriamos um clube destinado a se acabar e ser esquecido pelo tempo.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Camisa Operário Ferroviário 1981

Hoje vamos começar a adentrar um pouco na década de 80, sendo esta para o Operário Ferroviário uma década de contrastes; alternando grandes momentos, com outros nem tão bons assim.

Iremos mais precisamente para o ano de 1981, onde o alvinegro disputou profissionalmente somente o Campeonato Estadual da 1º Divisão, terminando a competição em 6º lugar.
Entretanto, o que pode parecer como um ano qualquer, ou até como um ano de baixa produtividade pela não participação em um campeonato nacional, este ano foi sim, muito interessante e produtivo para o clube, com a finalização da piscina olímpica, inaugurada com festa no dia 24 de janeiro de 1981.

Voltando a comentar sobre o futebol no ano de 1981, e dando ênfase para os uniformes alvinegros; o fantasma como nos 2 anos anteriores continua utilizando os belos materiais esportivos fornecidos pela Adidas.

Diferentemente dos modelos tradicionais listrados para o uniforme titular, e inteiro branco para o reserva, utilizados nos anos de 1979 e 1980 nos campeonatos estaduais e nacionais; no ano de 1981 o alvinegro veste uma camisa diferenciada.

A cor predominante do uniforme é preto, produzido em tecido acrílico, que era uma novidade para a época, muito mais leve e fresco que as camisas de pano, e apresentando mangas na cor branca. Com gola em V e ribanas também nesta cor. Neste período, o clube não estampa nenhum patrocinador em seu uniforme, sendo que o primeiro patrocínio só viria a ocorrer 6 anos após, no ano de 1987.
Vemos também uma diferenciação no escudo. Sendo que a bola presente em seu interior é como as antigas bolas de futebol, diferente da bola tridimensional ostentada no emblema atual.

Mas os tempos eram outros, e diferentemente dos dias atuais, onde o futebol é altamente rentável visando a exposição da marca e lucros e patrocínios cada vez maiores que financiem o esporte, nesta época o sistema de fornecimento de material esportivo era diferente.
A Adidas nesta época, forneceu material para um enorme número de clubes brasileiros, onde repassava aos clubes alguns lotes de uniformes e demais acessórios, sendo que em contrapartida estas equipes expunham e divulgavam a marca Adidas. Diferentemente dos dias atuais, onde além dos contratos além de serem na maioria das vezes rentáveis aos clubes, existe a preocupação com a vendagem para os torcedores.
Por este número pequeno de camisas existentes, estas camisas são verdadeiras raridades, sendo extremamente difícil encontrar uma uma camisa do Operário Ferroviário fabricada pela empresa alemã.

Vemos nesta foto a equipe de 1981, em amistoso realizado contra a equipe do Joinville no dia 09 de abril. Este jogo realizado no Estádio Ernesto Schelemm Sobrinho, o "Ernestão" foi comemorativo, para a entrega das faixas do tri-campeonato da equipe catarinense, sendo que o placar final ficou em 1 a 0 para o time do Joinville.

O elenco deste dia, treinado pelo técnico José Calazans foi: Em pé: Marinho, Paulo Cezar, André, Ogeda, Luiz Carlos e Zé Luiz. Agachados: Toió, Drailton, Adilson, Danilo e Roberto Carioca.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Germano Kruger - A casa do Operário

Aproveitando o momento, que estamos falando sobre o Estádio Germano Kruger, compartilho com os demais leitores um vídeo didático de minha autoria com os demais colegas de faculdade que realizamos no ano de 2010.
Esta pequena produção, foi direcionada a alunos secundaristas, estudandes do curso de Técnico em Turismo do Colégio Estadual Júlio Teodorico, em uma exposição de curtas metragens com a temática voltada para a importância da conservação dos patrimônios históricos pontagrossenses.
E neste pequeno vídeo relatamos brevemente boa parte da movimentação futebolística pontagrossense, sendo iniciada no começo do século XX.

Com toda essa variedade de times em Ponta Grossa, o esporte torna-se importante meio social e de interação entre os seus habitantes. E ao longo do último século, vemos o Operário Ferroviário se destacar como o maior representante local; e o seu estádio, o Germano Kruger, localizado em no bairro de Oficinas, pode ser considerado a materialização e o ícone máximo do esporte em nossa cidade. Com toda a sua história de quase 70 anos, existe a necessidade de preservar e resgatar o seu passado, tornando-o patrimônio histórico de Ponta Grossa.

Vídeo produzido por acadêmicos do curso de Licenciatura em História da Universidade Estadual de Ponta Grossa, no ano de 2010.

Quem foi Germano Krüger

Republico hoje a interessante coluna feita pelo cronista esportivo Ivan Vinicius, e postada no blog do programa esportivo Esporte Emoção.

Abaixo matéria importantíssima sobre Germano Krüger, que dá nome ao Estádio do Operário Ferroviário e que até então ninguém tinha conhecimento.Ivan Vinicius.
Germano Krüger
Por Aryson Franco*
Lá pelos idos de 1920 a então Companhia de Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande que passava por Ponta Grossa - Pr, contratou o Técnico em Estradas de Ferro, Locomotivas a Vapor e respectivo Material Rodante Sr. Germano Krüger, recém chegado da Alemanha.

O referido técnico não só chefiava as Oficinas de Reparação de Locomotivas, Carros e Vagões de Ponta Grossa, como também era o Chefe da locomoção, isto é, o responsável pelo tráfego de trens de Ponta Grossa até Porto União - SC, bem como de Ponta Grossa até Jaguariaíva no norte do Paraná. Germano Krüger morava nas imediações das Oficinas da Rede em casa da Companhia, muito bem construída e dotada de piscina, quadra de tênis pois Germano Krüger era amante de natação e tênis além é claro de futebol, esporte bem difundido entre os funcionários da Estrada de Ferro, pois desde 1912 já existia o Operário Ferroviário Esporte Clube, xodó dos trabalhadores da Companhia.

Como o campo do Operário situava-se na época em terreno localizado onde atualmente está o Cine Teatro Pax e havia um projeto para a construção de casas para os operários da Oficina naquele mesmo local, necessário se fazia encontrar outro local para a construção de um Estádio que além do campo de jogo tivesse também a respectiva arquibancada e demais melhorias afins.
Aqui veio a visão do cidadão e empreendedor Germano Krüger que observando a área próxima das Oficinas da Rede Ferroviária, embora tratando-se de terreno banhado e quase intransponível devido a vegetação e a presença de animais peçonhentos além de um pequeno córrego perena ali existente.

Pensando muito no assunto Germano Krüger esperou a visita de seus superiores, fato que ocorria periodicamente e então apresentou a eles um projeto para a construção ali naquele local de um campo de futebol para o tão necessário lazer dos empregados da Estrada de Ferro sediados na região de Ponta Grossa.

**Jogo de inauguração do estádio. Operário 6 x 1 União Campo Alegre

Qual não foi sua surpresa ao receber o aval de seus superiores que ainda lhes delegaram poderes para que contratasse mão de obra e o que mais fosse necessário para a execução da obra. O início da construção deu-se em meados de 1939 e a primeira providência tomada foi a construção de um pequeno ramal ferroviário desde a Oficina até o banhado para que uma pequena locomotiva pudesse tracionar dois vagões gôndolas (de bordas baixas e de mais ou menos 22 toneladas cada um), os quais transportavam pedras para inicialmente construir galerias para a respectiva drenagem do terreno. Feitas as galerias veio à fase de aterramento para que o terreno de 45.700 m² ficasse na altura desejada. O restante do trabalho constou de acabamento no terreno, plantio de grama e construção da cerca em volta do campo, além do plantio de mil pés de ciprestes importados da Europa e colocados em volta do terreno.

Como fato pitoresco; conta-se que por ocasião da contratação de mão-de-obra para a construção, muitos jovens que na época estavam desempregados não aceitaram o emprego por serem torcedores de outros clubes rivais do Operário como Olinda E.C., União Campo Alegre e Guarani E.C. e que não se dispunham a trabalhar para ajudar um time adversário no caso o Operário Ferroviário E.C..
Observe-se que a construção do Campo do Operário deu-se exatamente no período da 2ª Guerra Mundial, tendo ficado pronto em 1942. Posteriormente veio a campanha para a construção da Arquibancada que na época era de madeira e cuja mão-de-obra mais uma vez ficou por conta dos carpinteiros das Oficinas da Rede Ferroviária.

***Arquibancadas sociais do Estádio Germano Krüger. Foto: Felipe Bronoski

Por ser de nacionalidade alemã e pela época em que aconteceram os fatos o nome de Germano Krüger ficou esquecido pelas autoridades e até pelo povo da época e por volta de 1953 por motivos políticos o Estádio do Operário Ferroviário recebeu o nome de um dos mais brilhantes paranaenses o Dr. Bento Munhoz da Rocha Neto, nome que manteve-se até meados de 1970 quando um grupo de conselheiros do Operário liderados por um ferroviário e dentista o Dr. Gerson Meister conseguiu fazer justiça a memória deste grande desportista, idealista e ferroviário GERMANO KRÜGER perpetuando com seu nome a praça de esportes do Operário Ferroviário Esporte Clube!

*Aryson Franco é ferroviário aposentado da Rede Ferroviária Federal, tendo trabalhado por 33 anos nas Oficinas da Rede em Ponta Grossa no período de 1953 a 1985 onde iniciou como Auxiliar de Artífice chegando a Supervisor Geral de Manutenção. Alguns dados mencionados neste artigo foram compilados do Livro "Futebol Pontagrossense, Recortes da História" do escritor José Cação Ribeiro Junior.

**Jogo de inauguração do estádio realizado no dia 12 de outubro de 1941, com vitória do Operário por 6 tentos a 1 sobre o União Campo Alegre. O Operário Ferroviário jogou com: Schmidt Bigode, Bonato e Jaguariaíva; Flávio, Mário Godoy e Ales; Tico, Paraílio e Viana, Tio Chico e Djalma Dias. Técnico: Tarquino Stumbo.

***Arquibancadas sociais: Construídas em 1979, na gestão do Presidente Antônio Luiz Mikulis, e do Prefeito Luiz Carlos Zuk.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

2009 - Jogos Inesquecíveis - Arapongas 0 x 1 Operário

Abrindo o espaço no blog para comentarmos sobre grandes jogos do nosso Operário Ferroviário, começaremos com uma das partidas mais importantes desde a volta do alvinegro para o futebol profissional.
Importante porque podemos considerar este jogo, como o fundamental para o acesso alvinegro para a 1º divisão do Futebol Paranaense, após 15 anos afastado desta competição.
Além da vitória, após o termino desta partida, quem esteve presente pode presenciar um dos momentos surreais que o esporte proporciona, com a total interação entre jogador e torcida celebrando a vitória alvinegra.

Divisão de Acesso 2009.

Como nos anos anteriores, o Operário Ferroviário inicia a competição sendo um dos favoritos ao acesso, mas o ano de 2009 foi diferente, pois só a participação alvinegra na competição já era uma vitória, devido toda a confusão ocorrida no último jogo da competição do ano anterior, com o clube correndo o risco de punições e afastamento do futebol.
Com isto, o Operário entra na competição empolgado, mas apresenta uma primeira fase irregular, variando entre boas vitórias, como com derrotas displicentes. Classifica-se nas últimas rodadas para a segunda fase da competição, que contou com 6 clubes: Operário Ferroviário, Serrano, Arapongas, Roma Apucarana, Afa/Foz e Portuguesa Londrinense.

Nesta segunda fase, em jogos de ida e volta, o Operário com a saída do antigo técnico Claudemir Sturion e com a chegada de Norberto Lemos, passa a apresentar bons resultados, e ficando cada vez mais próximo da elite do futebol paranaense.
Faltando 3 rodadas, O Operário necessita de apenas 4 pontos para matematicamente conquistar o acesso, e podendo se garantir com apenas 3 pontos dependendo das combinações dos resultados dos outros jogos.

O jogo – Arapongas 0 x 1 Operário Ferroviário

Com a clara chance de conseguir o acesso novamente, como nos anos de 2005 e 2008; a torcida alvinegra fica entre um misto de apreensão e euforia. As 3 últimas rodadas seriam contra Arapongas e Roma Apucarana fora de casa, e entre elas o jogo contra a Portuguesa Londrinense no Germano Kruger. Havia a necessidade de se marcar pontos em pelo menos um dos jogos fora de seus domínios.

Com isto, a torcida operariana acordou cedo no domingo dia 19 de julho, para literalmente invadir a cidade de Arapongas e conquistar o quanto antes a vaga para a elite estadual. Com 5 onibus lotados de torcedores, mais vans e carros particulares, o público alvinegro beirou os 600 torcedores naquela tarde.

O jogo, desde início foi bastante complicado para o alvinegro, pois ambas as equipes brigavam pela vaga, sendo que o ganhador desde confronto ficaria muito próximo do êxito.
Em um primeiro tempo de muito calor, as chances de gol foram poucas, e o placar permaneceu em 0 a 0.
Para a segunda etapa, ambas as equipes voltam mais ofensivas, criando cada vez mais chances de gols para ambos os lados.
Mas aos 22 minutos de jogo, após um momento de pressão do time do norte, o Operário cria um contra ataque rápido, e com linda jogada individual, Baiano abre o placar para o fantasma, explodindo a numerosa torcida alvinegra.
Após isto, o Operário assume postura defensiva, buscando segurar o resultado favorável, que acaba sendo concretizado.

Para a torcida, que estava apreensiva, pois o tempo parecia praticamente não andar após o gol alvinegro, se tornou completa alegria após o apito do árbitro.
Ao término do jogo, quem esteve presente pode presenciar um momento mágico, que podemos dizer como sendo único.
Com os 3 pontos garantidos, e com a combinação de resultados favorável (naquele momento o Roma estava empatando com a Portuguesa Londrinense), o Operário estava matematicamente com a vaga.

Aquele foi o momento, de comemorar e chorar de alegria; se livrando de vez de todo o fardo de sempre chegar próximo e acabar morrendo na praia como nos anos anteriores. E vibrar muito, pois enfim, o Operário estaria novamente no lugar de onde nunca deveria ter saído.
Mas o auge de toda esta festa, após toda a comemoração do elenco e comissão técnica junto ao torcedor, foi a roda formada para a oração final dos jogadores em frente à torcida, esta que decidiu acompanhar e realmente criar uma sintonia única junto ao time.
Sem dúvida, este foi um momento inesquecível, e só quem esteve presente pode descrever o que sentiu.

O time comandado por Norberto Lemos neste jogo foi: Danilo, Lisa, Pereira, Diego e Carlão; Henrique, Silvão, Maicon, Cambará, Clênio e Baiano.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

1992 - A campanha alvinegra

Após boas campanhas e resultados apresentados dentro de campo nos 2 últimos anos, o ano de 1992 não começa tão bom para o Operário Ferroviário fora das 4 linhas.

Assim como nos outros anos, o Campeonato Brasileiro novamente foi disputado no primeiro semestre do ano, mas ao contrário dos outros anos, em 1992 a série B contaria com apenas 32 clubes, a metade de 91. Com isto, a C.B.F. mantém na segunda divisão Coritiba, Londrina e Paraná Clube, convidando o alvinegro de Vila Oficinas a disputar a série C.

A princípio a direção alvinegra recusa a idéia, achando desinteressante a participação no campeonato, temendo por falta de apoio de patrocinadores e desinteresse do torcedor, mas acaba sabiamente mudando de idéia e adentrando na competição.

Para 1992, o fantasma mantém o seu mesmo uniforme e fornecedor esportivo. Jogando pelo segundo ano seguido com a camisa xadrez fabricada pela Campeã. O patrocínio da rede de supermercados Real também é mantido na camisa alvinegra, repetindo assim o mesmo fardamento do ano anterior.

Vemos nesta imagem, o modelo reserva apresentado em 1991 e 1992.

Como forma de se preparar para o campeonato que estaria por vir, o Operário Ferroviário realiza uma série de amistosos com o objetivo de dar entrosamento e ritmo de jogo antes do início da competição. Estes confrontos foram contra o Batel de Guarapuava, Iraty, Marcílio Dias (SC) e contra a Platinense. Nestes 4 jogos preparativos, o alvinegro venceu os três primeiros, e empatando sem gols contra a Platinense.

Campeonato Brasileiro Série C

O Campeonato Brasileiro da Série C de 1992, foi contituida por 31 equipes, sendo elas divididas em grupos de 4 equipes, sendo que o melhor colocado avançaria na competição. Além do Operário, o grupo contava com as seguintes equipes: Grêmio Maringá, Chapecoense (SC) e Blumenau (SC), que se confrontaram entre sí em jogos de ida e volta.

Com uma excelente campanha nesta fase, com 4 vitórias, 1 empate e apenas 1 derrota; o fantasma se classifica para a fase seguinte em 1º lugar do grupo. Destaca-se nesta primeira fase, a goleada de 5 a 1 aplicada no dia 05 de abril de 1992, sobre a Chapecoense.

Na segunda fase, em jogos decisivos, o alvinegro tropeça contra o Matsubara, empatando o primeiro jogo em 2 gols em pleno Germano Kruger, e sendo derrotado em Andirá, pelo placar de 2 a 0. Com isto, o alvinegro da adeus a competição, terminando o campeonato na 6º posição.

O elenco base, comandado pelo técnico João Manoel Ricardo, o "Picolé" era: João Marcos, Antunes, Jair Neves, Elton e Alex; Chicão, Biro Biro e Serrano; Ricardo, Éder e Balduino.

Campeonato Paranaense de 1992.

Neste campeonato, que teve início no dia 14 de junho de 1992, o Operário como nos 2 anos anteriores, apresenta novamente uma ótima campanha. Participando do grupo "A" da competição, juntamente com Cascavel, Batel, Grêmio Goioerê, Grêmio Maringá, Pato Branco, Foz do Iguaçu, Toledo, Londrina e Atlético Paranaense. No primeiro turno, os confrontos foram contra os clubes do próprio grupo, e no returno enfrentando os clubes do grupo B.

Com um excelente início, mantendo a liderança durante as primeiras 9 rodadas, o Operário classifica-se em 3º para o octagonal final. Nesta segunda fase, também sub-divida em 2 grupos, o Operário disputou jogos de ida e volta contra Paraná Clube, Londrina e Cascavel.

Ficando novamente em 3º lugar, atrás de Paraná Clube e Londrina, o alvinegro se despede da competição, terminando o campeonato na 6º colocação.

O time base comandado inicialmente pelo técnico Roberto de Almeida, o "Beto", e substituído no meio da competição por Julinho Barcelos era: João Marcos; Brasinha, Wesley, Sérgio e Alex; Chicão, Antunes e Serrano; Ricardo, Éder e Hamilton.

Áudio 1991 - Operário Ferroviário x São José (SP)

Aproveitando que estamos falando sobre o ano de 1991, segue o áudio de mais um gol alvinegro. Em mais uma transmissão realizada pela Rádio Clube Pontagrossense(PRJ2), com narração de Ozires Nadal.

Neste jogo, a 13ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, o Operário Ferroviário recebeu no estádio Germano Kruger, o São José Esporte Clube, da cidade de São José dos Campos(SP).

Vencemos a partida pelo placar de 3x0, com gols de Xande e Éder (que marcou 2 vezes).
Este jogo foi disputado no dia 07 de abril de 1991, e o Operário foi a campo com: Jocelí, Rosemiro, Osvaldo, Elson e Xande; Luiz Antonio, Marco Aurélio(Joel) e Alex; Ivan (Netinho), Éder e Amarildo.

Esta foi a penúltima rodada da primeira fase do campeonato, e após este resultado favorável, o Operário ainda possuía chances de avançar na competição. Mas para isto, necessitava vencer a última rodada na semana seguinte, contra o Juventus (SP) em jogo disputado na capital Paulista.

Infelizmente não foi possível esta classificação, pois o Operário saiu derrotado pelo placar de 2x1.

Encerrou-se assim prematuramente a participação alvinegra na competição, não conseguindo o Operário repetir o êxito e a bela campanha do ano anterior. Na campanha de 1990, o alvinegro terminou o competição em 4º lugar, deixando escapar por muito pouco o direito de disputar a série A do Campeonato Nacional.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Operário Ferroviário em 1991

Agora iremos comentar um pouco sobre as campanhas apresentadas pelo Operário Ferroviário utilizando a “famosa” camisa xadrez.
Começaremos pelo ano de 1991, onde o clube jogou com esta camisa os Campeonatos Paranaense e o Brasileiro da série B deste ano.


Campeonato Brasileiro série B de 1991.

Diferentemente dos dias atuais, o campeonato nacional foi disputado no primeiro semestre do ano, em um campeonato composto por 64 equipes, divididas em 8 grupos de 8 equipes, onde após jogos de ida e volta classificaram-se as 2 melhores equipes de cada chave.O grupo alvinegro, era composto pelo Londrina, Bangu(RJ), Campo Grande(MS), Ubiratan(MT), Maringá, Juventus(SP) e São José(SP).
Em uma campanha irregular, com 5 vitórias, 4 empates e 5 derrotas, o Operário não avança para a segunda fase da competição, terminando o campeonato na 29º posição.

O time base utilizado pelo técnico Julinho Barcelos, era composto por: Jocelí, Rosemiro, Osvaldo, Fernando e Marinho; Chicão, Luiz Antonio, Marco Aurélio e Alex; Ivan e Amarildo.

O falecimento de Jocelí.

Um fato trágico ocorrido dias após a desclassificação alvinegra, foi a morte do goleiro Jocelí, que por razões desconhecidas, matou-se em sua residência no dia 22 de abril de 1991. Este fato abalou e muito todo o elenco alvinegro, perdendo de forma prematura e totalmente inexplicável o seu goleiro titular.

Sua última participação pelo time alvinegro havia ocorrido 8 dias antes, no dia 14 de abril, no jogo entre Juventus 2 x 1 Operário, no famoso estádio da Rua Javari, localizado no bairro da Mooca, na capital paulista.

Campeonato Paranaense de 1991.

Nesta competição, Operário apresenta como no ano anterior excelente campanha, terminando a competição em 3°lugar.

Na primeira fase, participou do grupo D juntamente com os seguintes times: Arapongas, Grêmio Maringá, Apucarana, Paraná Clube e Toledo. Classificou-se para a segunda fase da competição apresentando uma campanha impecável, com 4 vitórias e 5 empates.

Na segunda fase, com 11 vitórias, 9 empates e apenas 3 derrotas, o clube alvinegro termina a competição de forma honrosa, sendo novamente o melhor time do interior do Paraná.
Vale destacarmos a seqüência de 5 vitórias seguidas, sobre Matsubara, Arapongas, Londrina, Toledo e Foz do Iguaçu.

No meio da competição o técnico Julinho Barcelos transferiu-se para o Novorizontino, sendo que para o seu lugar, o clube contratou Ubirajara Veiga da Silva, o Bira.
O time base da competição era: Naressi, Xande, Osvaldo, Élson e Rosemiro; Chicão, Nando e Marco Aurélio; Joel, Mario Celso e Alex.

Com mais uma bela campanha apresentada no estadual, a empolgação da torcida e o seu crescimento na cidade de Ponta Grossa era visível. Ainda hoje é comum, em rodas de conversas de amigos, os torcedores se lembrarem desta época como uma das mais felizes do Operário Ferroviário.

Nesta época, era corriqueiro o estádio Germano Kruger atingir a sua capacidade máxima, literalmente botando medo no adversário.
As festas da torcida após as vitórias também são memoráveis, assim como a sua presença em grande número nos jogos fora de Ponta Grossa. Em breve estaremos disponibilizando entrevistas com torcedores que viveram de perto este período.

1991/92 - Camisa Xadrez do Operário Ferroviário

Venho postar hoje uma obra prima operariana, por muitos considerada uma das camisas mais bonitas que o clube já vestiu.

Trata-se da famosa camisa xadrez, utilizada nos anos de 1991 e 1992.

Inicialmente comentando sobre esta camisa, podemos considerar ela como um marco no fornecimento de material esportivo do Operário Ferroviário, pois está foi uma das primeiras camisas que o clube comercializou em uma escala maior.

Seu material é de excelente qualidade, fabricada totalmente em tecido acrílico, como o de costume na maioria das camisas esportivas do final dos anos 80, início dos anos 90.

A sua fabricante, é a extinta empresa de material esportivo Campeã, sediada na cidade de Joinville, Santa Catarina. Neste mesmo período a Campeã forneceu material para diversos clubes do país, como o Coritiba, Figueirense, Avai, Criciuma, Caxias, Fortaleza, entre outros.

O seu desenho é todo original, sendo marcante os detalhes xadrez existente em sua frente e nas suas mangas, não encontrando equivalência ou semelhança em qualquer camisa existente no pais e no mundo.
O modelo titular, é este da foto, na cor preta, sendo que o modelo reserva possuia os mesmos detalhes quadriculados, mas a camisa era na cor branca.

Nas camisas utilizadas em jogo, vemos também estampado o patrocinador da época, que era a antiga rede de supermercados Real.

Foto oficial do elenco de 1991.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Empresa de uniforme escolar veste os times do interior

José Arlindo Fancio, de 66 anos, o homem que veste os times do interior
Símbolo de imperialismo no esporte, a marca estampada ao lado direito das camisas – muitas vezes com destaque acima do razoável – tem no futebol paranaense um “gigante”.
Uma empresa de Londrina, de nome Karilu, com apenas 80 funcionários, é a maior fornecedora de materiais esportivos do Campeonato Paranaense. A liderança pode não ser relativa ao volume de produtos, mas nenhuma outra marca produz a camisa de tantas equipes na competição regional.
Na elite estadual são cinco times que usam a marca: Iraty, Cia­­norte, Roma, Operário e Ara­­pongas, destaque da primeira rodada da competição. Além desses, o carro-chefe da companhia – há quase 20 anos – é o uniforme do Londrina, clube que está na Segunda Divisão.

O empreendimento com nome exótico (iniciais dos nomes das filhas do proprietário) foi criada em 1984 para produzir uniformes escolares. Passou a fornecer produtos para times amadores até se tornar o emblema mais visto do Paranaense. E então foi expandindo para outras cidades do interior, do país e até exterior – já produziu camisas para uma equipe japonesa.

“Quando o Londrina perguntou se a gente não queria produzir a camisa deles, fui para São Paulo tomar umas aulas. Compramos uma máquina de transfer digital [com mesma tecnologia utilizada pelas multinacionais] e aos poucos os outros foram aparecendo...”, lembra o proprietário da empresa, José Arlindo Fancio, 66 anos.

O segredo da expansão – no melhor estilo comerciante – ainda é o mesmo dos tempos em que era representante comercial, no fim dos anos 70. “Damos uma boa atenção ao cliente, tudo que é tratado é cumprido e, claro, temos um material de qualidade.”

Mas a diferença da Karilu para as grandes empresas do ramo passa pelo bolso, claro. Enquanto, por exemplo, a Olim­­pikus se dispõe a pagar metade do salário de Ronaldinho Gaú­­cho no Flamengo e recuperar o investimento usando o nome do craque, no interior do estado, muitas vezes apenas dar o material esportivo pode ser sinônimo de prejuízo. “Para nós, trabalhar com o clube grande se torna difícil, pois, geralmente, além do material esportivo, tem de dar dinheiro”, diz Arlindo.

Nem por isso a Karilu deixa de utilizar o patrocínio como arma para aumentar o que atualmente já representa 40% de seu faturamento total. Por enquanto, apenas três equipes da carta da em­­presa podem ser consideradas patrocinadas por ela: Lon­­drina, Operário e Ara­­pongas. O que significa que não pagam pelo uniforme que utilizam e também têm lojas do time montadas pela empresa – no caso do Ara­­pongas, a ideia está para ser implantada.

Fora o trio, o restante dos negócios é feito de acordo com a situação. No caso das equipes amadoras, uma simples transação de compra e venda. Outras vezes, contudo, a empresa dá metade do material, o time paga outra metade. Há também a possibilidade de a equipe trocar o direito de venda de uma quantidade de camisas para receber o que vai utilizar no campeonato...
“Mas, na maioria das vezes, o que ocorre é que os clubes preferem eles mesmos vender a camisa. Então compram da gente e revendem”, conta Carlos Eduardo, o Kadu, diretor comercial da empresa.

A Karilu também faz uniformes para equipes profissionais de Mato Grosso e Goiás. Ultimamente, está recebendo contatos de Minas Gerais. Independentemente da forma como é feito o acordo, uma coisa é certa quando o assunto são as camisas das equipes menores: aos jogadores trocar camisetas só é permitido com times grandes.

“Para cada campeonato são utilizados em média seis jogos de camisas por equipe. Então não dá para ficar trocando toda hora. O pessoal usa e manda lavar”, justifica Kadu.

Fonte: Gazeta do Povo, 19 de janeiro de 2011

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Áudio 1979 - Operário Ferroviário x Brasil de Pelotas

Começando a diversificar um pouco a linha do blog, estou disponibilizando o áudio de um gol memorável para a história do Operário Ferroviário.
Trata-se nada mais e nada menos, que o primeiro gol alvinegro marcado em um Campeonato Brasileiro, áudio pertencente a Rádio Clube Pontagrossense (PRJ2), com narração de Roberto Busato.
O ano era 1979, sendo este o famoso Campeonato Brasileiro composto com 80 clubes, sendo eles divididos em 8 chaves de 10, que após jogos de ida e volta classificou para a próxima fase 4, 5 ou 10 clubes (sim, regulamento tumultuado não é novidade no futebol brasileiro).
Mas voltando ao grupo do Operário, e mais precisamente ao jogo, a estréia alvinegra ocorreu no dia 27 de setembro de 1979, no estádio Germano Kruger, sendo o adversário o tradicional Brasil de Pelotas.
Neste jogo de estréia, após o Operário sair atrás no marcador tomando um gol no primeiro tempo, consegue o empate no segundo tempo em gol marcado pelo atacante Líder, que tinha entrado no jogo no lugar de Doquinha.
Infelismente, o fantasma se despede precocemente da competição, apresentando uma campanha com apenas 2 vitórias, 1 empate e 6 derrotas.
Vale também ressaltar, toda a estrutura montada no Estádio Germano Kruger para a realização deste campeonato. O que nos dias de hoje, pode ser considerado uma grande loucura, ocorreu com naturalidade e até certa empolgação na época.
Com a instalação de arquibancadas tubulares, ao lado das antigas cabines de rádio(na reta oposta as cadeiras cobertas), o estádio Germano Kruger passa sua capacidade para até 25000 lugares (dados da época).
Realmente, tempos que não voltam mais.

2009 - Camisa Titular do Operário Ferroviário

Para começar a expor as camisas alvinegras, devemos começar em grande estilo. Esta peça, é uma camisa do modelo titular utilizada em jogo pelo Operário Ferroviário no ano de 2009.
Sendo uma camisa muito importante, pois foi o modelo utilizado pelo Operário Ferroviário na campanha de Vice-Campeão da Divisão de Acesso, conquistando novamente a vaga na elite do Futebol Paranaense, após passar 15 anos afastado.
Este modelo, fabricado pela Unuzual, e utilizada pelo segundo ano consecutivo, no ano de 2009 contou com o patrocínio master do Lojão do Keima, sendo também patrocinadores os Supermercados Tozetto e a Beaulieu Carpetes.

Fabricada em tecido dryfit, na época recebeu algumas críticas referente a qualidade de seus números impressos, os quais se soltavam facilmente.

Mas esta camisa possuí um diferencial que chama muito a atenção para quem não é familiarizado com o Operário Ferroviário. Trata-se da inscrição "Fantasma" existente logo abaixo do número.
Enfim, uma importante camisa para a história do clube.

Apresentação

Olá a todos.

Como em todo início, as devidas apresentações se tornam necessárias.
Como muitos já me conhecem, me chamo Marcus Vinicius, e sou estudante de História pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. E assim como muitos pontagrossenses, sou mais um apaixonado pelo quase centenário Operário Ferroviário Esporte Clube.

Após alguns anos frequentando jogos no Germano Kruger, e rodas de conversa com demais amigos operarianos, percebe-se que mesmo com toda esta longa e rica história, o nosso Operário Ferroviário carece de um levantamento mais aprofundado sobre sua memória.
E pouco material existente, passa somente pela documentação oficial, e até certo ponto fria; através de relatos de jogos, fichas técnicas com placares e resultados. Sendo que a vivência humana e acalorada de ex-jogadores, e principalmente torcedores até hoje foi deixada de lado.

Nisto, vejo um espaço amplo a ser pesquisado (como futuro atuante na área de História), através de pesquisa oral, buscando relatos de quem vivenciou de perto momentos importantes do clube através de entrevistas. Além da divulgação de materiais antigos relacionados ao Operário, que tornam-se esquecidos pelo passar dos anos; como souvenirs e materiais diversos, mas irei me focar especialmente nas camisas de futebol.

Como muitos já sabem, possuo o hobbie de colecionar camisas antigas, especialmente as do Operário Ferroviário. São peças que bem analisadas, podem nos dizer muito sobre o passado do clube, e é nisso que irei também me apegar, expondo as camisas que possuo e os demais modelos, relatando brevemente aquele determinado momento vivido pelo Operário.

Desde já, também já faço a minha propaganda, caso alguém possua alguma camisa antiga, estou sempre disposto a adquirir e aumentar a minha coleção. (mas já citando o velho ditado: "sou colecionador, e não milionário" hehe)

Poderia muito bem realizar esta atividade junto ao http://www.operario.com , site mantido pelo grande amigo Thiago Moro, mas até como forma de não tumultuar aquele espaço destinado a notícias diárias sobre o clube, acho interessante realizar esta tarefa em um espaço separado.

Em caso de sugestões e críticas, deixo disponibilizado meu endereço de e-mail:

Desde já, agradeço a todos pelo apoio, e espero que gostem desde espaço.
Até mais.