quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Operário Ferroviário em 1991

Agora iremos comentar um pouco sobre as campanhas apresentadas pelo Operário Ferroviário utilizando a “famosa” camisa xadrez.
Começaremos pelo ano de 1991, onde o clube jogou com esta camisa os Campeonatos Paranaense e o Brasileiro da série B deste ano.


Campeonato Brasileiro série B de 1991.

Diferentemente dos dias atuais, o campeonato nacional foi disputado no primeiro semestre do ano, em um campeonato composto por 64 equipes, divididas em 8 grupos de 8 equipes, onde após jogos de ida e volta classificaram-se as 2 melhores equipes de cada chave.O grupo alvinegro, era composto pelo Londrina, Bangu(RJ), Campo Grande(MS), Ubiratan(MT), Maringá, Juventus(SP) e São José(SP).
Em uma campanha irregular, com 5 vitórias, 4 empates e 5 derrotas, o Operário não avança para a segunda fase da competição, terminando o campeonato na 29º posição.

O time base utilizado pelo técnico Julinho Barcelos, era composto por: Jocelí, Rosemiro, Osvaldo, Fernando e Marinho; Chicão, Luiz Antonio, Marco Aurélio e Alex; Ivan e Amarildo.

O falecimento de Jocelí.

Um fato trágico ocorrido dias após a desclassificação alvinegra, foi a morte do goleiro Jocelí, que por razões desconhecidas, matou-se em sua residência no dia 22 de abril de 1991. Este fato abalou e muito todo o elenco alvinegro, perdendo de forma prematura e totalmente inexplicável o seu goleiro titular.

Sua última participação pelo time alvinegro havia ocorrido 8 dias antes, no dia 14 de abril, no jogo entre Juventus 2 x 1 Operário, no famoso estádio da Rua Javari, localizado no bairro da Mooca, na capital paulista.

Campeonato Paranaense de 1991.

Nesta competição, Operário apresenta como no ano anterior excelente campanha, terminando a competição em 3°lugar.

Na primeira fase, participou do grupo D juntamente com os seguintes times: Arapongas, Grêmio Maringá, Apucarana, Paraná Clube e Toledo. Classificou-se para a segunda fase da competição apresentando uma campanha impecável, com 4 vitórias e 5 empates.

Na segunda fase, com 11 vitórias, 9 empates e apenas 3 derrotas, o clube alvinegro termina a competição de forma honrosa, sendo novamente o melhor time do interior do Paraná.
Vale destacarmos a seqüência de 5 vitórias seguidas, sobre Matsubara, Arapongas, Londrina, Toledo e Foz do Iguaçu.

No meio da competição o técnico Julinho Barcelos transferiu-se para o Novorizontino, sendo que para o seu lugar, o clube contratou Ubirajara Veiga da Silva, o Bira.
O time base da competição era: Naressi, Xande, Osvaldo, Élson e Rosemiro; Chicão, Nando e Marco Aurélio; Joel, Mario Celso e Alex.

Com mais uma bela campanha apresentada no estadual, a empolgação da torcida e o seu crescimento na cidade de Ponta Grossa era visível. Ainda hoje é comum, em rodas de conversas de amigos, os torcedores se lembrarem desta época como uma das mais felizes do Operário Ferroviário.

Nesta época, era corriqueiro o estádio Germano Kruger atingir a sua capacidade máxima, literalmente botando medo no adversário.
As festas da torcida após as vitórias também são memoráveis, assim como a sua presença em grande número nos jogos fora de Ponta Grossa. Em breve estaremos disponibilizando entrevistas com torcedores que viveram de perto este período.

3 comentários:

  1. FORAM OS 3 MELHORES ANOS DO FANTASMA...1990,91 E 92
    COM 15 ANOS EU JA ESTAVA EM VILA OFICINAS...SAUDADES

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  2. E o fantasma do Joceli continua ajudando o OFEC. Quando joguei no juniores, ficávamos em concentração, muitos barulhos estranhos assombravam o alojamento a noite, principalmente no túnel....

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  3. Niggurath, você ainda reside em Ponta Grossa?

    Poderia contribuir para uma entrevista relatando um pouco mais sobre essas histórias do seu tempo que atuou como juniores?
    Isso é um caso interessantíssimo, e que foge totalmente daquela coisa clássica do futebol visto apenas nas 4 linhas.

    Att.
    Marcus Vinicius Adamowicz Filho

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