Começaremos pelo ano de 1991, onde o clube jogou com esta camisa os Campeonatos Paranaense e o Brasileiro da série B deste ano.
Campeonato Brasileiro série B de 1991.
Diferentemente dos dias atuais, o campeonato nacional foi disputado no primeiro semestre do ano, em um campeonato composto por 64 equipes, divididas em 8 grupos de 8 equipes, onde após jogos de ida e volta classificaram-se as 2 melhores equipes de cada chave.O grupo alvinegro, era composto pelo Londrina, Bangu(RJ), Campo Grande(MS), Ubiratan(MT), Maringá, Juventus(SP) e São José(SP).
Em uma campanha irregular, com 5 vitórias, 4 empates e 5 derrotas, o Operário não avança para a segunda fase da competição, terminando o campeonato na 29º posição.
O time base utilizado pelo técnico Julinho Barcelos, era composto por: Jocelí, Rosemiro, Osvaldo, Fernando e Marinho; Chicão, Luiz Antonio, Marco Aurélio e Alex; Ivan e Amarildo.
O falecimento de Jocelí.
Um fato trágico ocorrido dias após a desclassificação alvinegra, foi a morte do goleiro Jocelí, que por razões desconhecidas, matou-se em sua residência no dia 22 de abril de 1991. Este fato abalou e muito todo o elenco alvinegro, perdendo de forma prematura e totalmente inexplicável o seu goleiro titular.
Sua última participação pelo time alvinegro havia ocorrido 8 dias antes, no dia 14 de abril, no jogo entre Juventus 2 x 1 Operário, no famoso estádio da Rua Javari, localizado no bairro da Mooca, na capital paulista.
Campeonato Paranaense de 1991.
Nesta competição, Operário apresenta como no ano anterior excelente campanha, terminando a competição em 3°lugar.
Na primeira fase, participou do grupo D juntamente com os seguintes times: Arapongas, Grêmio Maringá, Apucarana, Paraná Clube e Toledo. Classificou-se para a segunda fase da competição apresentando uma campanha impecável, com 4 vitórias e 5 empates.
Na segunda fase, com 11 vitórias, 9 empates e apenas 3 derrotas, o clube alvinegro termina a competição de forma honrosa, sendo novamente o melhor time do interior do Paraná.
Vale destacarmos a seqüência de 5 vitórias seguidas, sobre Matsubara, Arapongas, Londrina, Toledo e Foz do Iguaçu.
No meio da competição o técnico Julinho Barcelos transferiu-se para o Novorizontino, sendo que para o seu lugar, o clube contratou Ubirajara Veiga da Silva, o Bira.
O time base da competição era: Naressi, Xande, Osvaldo, Élson e Rosemiro; Chicão, Nando e Marco Aurélio; Joel, Mario Celso e Alex.
Com mais uma bela campanha apresentada no estadual, a empolgação da torcida e o seu crescimento na cidade de Ponta Grossa era visível. Ainda hoje é comum, em rodas de conversas de amigos, os torcedores se lembrarem desta época como uma das mais felizes do Operário Ferroviário.
FORAM OS 3 MELHORES ANOS DO FANTASMA...1990,91 E 92
ResponderExcluirCOM 15 ANOS EU JA ESTAVA EM VILA OFICINAS...SAUDADES
E o fantasma do Joceli continua ajudando o OFEC. Quando joguei no juniores, ficávamos em concentração, muitos barulhos estranhos assombravam o alojamento a noite, principalmente no túnel....
ResponderExcluirNiggurath, você ainda reside em Ponta Grossa?
ResponderExcluirPoderia contribuir para uma entrevista relatando um pouco mais sobre essas histórias do seu tempo que atuou como juniores?
Isso é um caso interessantíssimo, e que foge totalmente daquela coisa clássica do futebol visto apenas nas 4 linhas.
Att.
Marcus Vinicius Adamowicz Filho
Comecei a frequentar o GK em 1986 com meu saudoso pai, Operariado de quatro contados, mas sem dúvida os de 1990 91,92 e 1993 foram grandes anos marcados na gloriosa história do nosso Fantasma, não só pelas excelentes campanhas mas por grandes jogadores como o goleiro João Marcos, Chicão, Biro Biro, nosso camisa 10 Serrana, Eder, Alex, Balduino um ponta esquerda de uma velocidade impressionante, entre outrs , bons tempos !!!
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